Muito comum o uso de novas
palavras para fenômenos novos, também é comum a tentativa de simplificar termos
complexos com o uso de siglas, abreviações e acrônimos. Quando o conceito é estrangeiro, surge o problema
de qual tipo usar. Decisão nem sempre fácil, sobretudo quando o termo possui
uma função que vai além de relações técnicas, por exemplo, ONU, em inglês temos
UN; tal sigla soa estranha: A ONU pretende alertar os países, soaria peculiar: A
UN pretende alertar os países; outro exemplo temos em AIDS ( Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida), comum no Brasil, em vez de SIDA. Além da Eufonia e
da tendência de não causar confusão com alguma palavra existente na língua, há
também a questão do gerador de semas, quais grupos estão a manipular e usar tal
palavra. Essa última adquire importância quando o conceito é algo que entra no
campo das obrigações, tal qual o de ESG ou seria ASG?
ESG
é uma sigla para Environmental, Social and Governance que em Língua
Portuguesa podemos traduzir como: Ambiental, Social e Governança; assim são os
pilares norteadores para uma atuação que seja menos danosa a alguns requisitos
ambientais, pré-estabelecidos pelos que sustentam o discurso de ESG. Bom, podemos então adaptar para Ambiental, Social
e Governança, com a sigla ASG. É o que podemos constatar em alguns jornais e
revistas, pois surge em busca de
engajamento e de “agenda”, logo a tendência de ampliar o número de pessoas que
conheçam se faz presente. Algumas reportagens sobre o assunto usam os dois termos,
porém, pesquisando sítios na rede sobre o assunto, constata-se a predominância
de um deles: ESG, sobretudo quando pesquisamos imagens relacionadas, porém é
comum o uso de ASG quando se pesquisa por fundos nacionais.
A
longo prazo saberemos qual predominará, ou se continuaremos com o uso de duas
siglas, o que não me parece adequado,
entretanto, a esperança é de que prevaleça a tradução para sustentar também o idioma
das pessoas
Nenhum comentário:
Postar um comentário